Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, também conhecidos pela sigla ODS, fazem parte da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) que visa a construção de um mundo mais justo e igualitário.

ODS: o que são?

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, também conhecidos pela sigla ODS, fazem parte da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) que visa a construção de um mundo mais justo e igualitário. 

Distribuídos entre 17 Objetivos e 169 metas específicas, os ODS foram implementados para estimular os setores da sociedade a se engajarem coletivamente na busca por soluções para os problemas sociais existentes. 

As principais áreas abordadas dividem-se entre social, ambiental, econômico e institucional. Porém, as diretrizes da Agenda têm temas como

  • erradicação da pobreza;
  • diminuição das desigualdades;
  • vida terrestre;
  • saúde e bem-estar;
  • cidades sustentáveis;
  • energia limpa e acessível;
  • trabalho decente e crescimento econômico;
  • consumo e produções responsáveis, entre muitos outros.

História dos ODS

Com a participação de 193 países, incluindo o Brasil, estabeleceram-se, em 2015, 17 objetivos mundiais que visam a construção de um mundo mais sustentável. Sendo assim, determinou-se o ano limite de 2030 – dando aos chefes de Estados um total de 15 anos para a implementação de ações concretas que contribuíssem para o atingimento das metas.  

O plano ainda abriu a possibilidade de empresas serem signatárias do pacto e contribuírem de forma ativa com o objetivo. Segundo o Pacto Global, “o setor privado tem um papel essencial nesse processo como grande detentor do poder econômico. Além disso, é grande propulsor de inovações e tecnologias, influenciador e engajador dos mais diversos públicos – governos, fornecedores, colaboradores e consumidores.”

Sendo assim, a implementação da agenda se iniciou oficialmente em 2016, dando sequência aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) estabelecidos em 2000 também pela ONU. Os ODS se diferenciam dos ODM tanto pela quantidade de objetivos quanto pelo tema e especificidade deles. Isso porque os ODS podem ser considerados mais “profundos” por oferecerem uma visão mais holística dos problemas socioambientais e econômicos que a população mundial enfrenta. 

Brasil e as dificuldades em atingir os ODS

O Relatório Luz 2021, elaborado por entidades da sociedade civil, mostrou que entre os anos de 2019 a 2021 o Brasil retrocedeu na implementação efetiva dos objetivos estipulados pela Agenda 2030. No entanto, das 169 metas, 92 retrocederam; 27 estão estagnadas; 21 ameaçadas de não avançarem; 13 sem progresso suficiente; 15 não possuem dados para análise; e 1 teve seus resultados inconclusivos. 

Destaca-se que esses resultados sejam consequência de diversos fatores sociais, mas, principalmente, da crise sanitária vivida entre os anos de 2020 e 2022 pela população. A pandemia de COVID-19 atingiu diversos setores da sociedade, aumentando os indicadores de pessoas em situação de rua e vulnerabilidade alimentar, a quantidade de pessoas que saíram do mercado de trabalho formal e entraram na informalidade, entre outros. 

Além disso, pelo número de desafios sistêmicos ter aumentado neste período pós-pandêmico que vivemos, as dificuldades de se restabelecer os diversos setores sociais foram agravadas. Como resultado, é justamente por esse motivo que se fazem necessárias ações coletivas e parcerias estratégicas que consigam potencializar os resultados hoje diariamente conquistados.

ODS na prática

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