Chamada de Investimento Social Privado (ISP), essa prática consiste na destinação estratégica e organizada de recursos financeiros por parte de empresas privadas para fins públicos. Como por exemplo a doação para organizações que atuam em causas sociais diversas, como saúde, educação, cultura, redução das desigualdades e muito mais. Nesse post, vamos ver como realizar esse tipo de investimento e quais seus benefícios para as empresas investidoras, inclusive na agenda ESG.
O que é e como funciona o Investimento Social?
O Investimento Social Privado (ISP) consiste na mobilização voluntária de recursos financeiros corporativos. Esse investimento tem como objetivo contribuir no desenvolvimento sustentável de regiões e populações desassistidas de alguma forma. Na prática, o ISP se difere de ações pontuais ou assistencialistas, pois prevê um planejamento e monitoramento das ações com maior profundidade.
Além disso, os investimentos podem contribuir para outras agendas da empresa, como a de ESG. Também podem ser feitos utilizando mecanismos públicos, como as leis de incentivo fiscal.
Investimento Social e ESG
Criado em 2004, pelo Pacto Global, o ESG (Ambiental, Social e Governança) é uma maneira financeira de compreender os riscos não financeiros e a geração de valor que as ações de sustentabilidade, como os investimentos sociais, oferecem a longo prazo.
Sua mensuração e acompanhamento são necessários para compreender o nível de comprometimento das empresas na construção de um presente e um futuro sustentáveis. Além disso, pode contribuir também para decisões de impacto mais assertivas e que equacionem os danos já provocados até aqui.
Os investimentos sociais realizados de forma mais estratégica e bem delineada levam em consideração indicadores sociais importantes. Por isso, têm grande poder de ajudar na maximização do impacto positivo gerado pelas atividades empresariais. Eles são pensados e acompanhados para que a sua contribuição na melhoria da qualidade de vida populacional seja a mais alta e eficaz possível.
Portanto, potencializar esses investimentos estrategicamente contribui para uma melhora nos índices de ESG corporativos.
Investimento Social e Lei de Incentivo Fiscal
Diferente do que se pensa, fazer uso de leis de incentivo fiscal é também uma forma de investimento social e não apenas um benefício fiscal para as empresas.
O uso de impostos com o objetivo de desenvolvimento sustentável em todas as regiões do país é possível quando olhamos para os aspectos sociais dos projetos aprovados nas leis de incentivo em vigor. Por exemplo: em 2022, a Simbi realizou o estudo Brasil ODS: desafios para democratizar a transformação por meio do investimento social, que revelou que a Lei Rouanet contribui nos avanços do ODS 4 de educação e alguns outros Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Além disso, quando as empresas fazem uso de impostos como ferramenta de transformação social, ela consegue ampliar seus recursos e gerar mais impacto positivo, o que também contribui para potencializar a sua agenda ESG.
Mapa de Demanda
Aqui na Simbi nós temos o Mapa de Demanda, a nova funcionalidade da nossa plataforma. Com ele, as empresas investidoras podem conhecer as demandas sociais à nível municipal ao ter acesso a indicadores sociais, como IBGE, INEP e PNAD.
Esse é o jeito simbiótico de otimizar a gestão do seu investimento social.
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