Investimento social inteligente é a prática de tomar decisões com base em dados e indicadores sociais que revelem as necessidades e demandas para uma melhor qualidade vida em cada região do Brasil.

Investimento social inteligente: o que é e como fazer

Um investimento social mais inteligente acontece sempre que essa prática leva em consideração indicadores de transformação social. Cruzar com os ODS dados que revelam as necessidades sociais, como IBGE, IPEA, INEP, entre outros, permite uma visão sobre como agir para que haja uma transformação social positiva é muito maior.

Ao saber em que estágio de desenvolvimento cada região do país se encontra, é possível criar estratégias de direcionamento de recursos ainda mais eficazes. Além disso, também é possível pensar em parcerias estratégicas que consigam potencializar os esforços empenhados.

Entender os déficits sociais para um investimento social inteligente

Nem sempre a verdadeira causa de um déficit social é fácil de ser encontrada. E, geralmente, são muitos os fatores que contribuem para o surgimento dessa demanda. Por isso, é muito importante ter um olhar holístico para todos os problemas sociais enfrentados por uma mesma região. Além disso, realizar uma correlação entre eles pode ajudar a compreender melhor como potencializar o impacto positivo do investimento realizado. 

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Por exemplo: baixo desempenho escolar, frequência de faltas ou até mesmo o abandono dos estudos podem acontecer pela falta de acesso à água tratada. Isso porque a falta de saneamento básico implica na ocorrência de doenças. Estas, por sua vez, podem afetar o comportamento e as capacidades de concentração e atenção das crianças. Com isso, as dificuldades de aprendizagem se acentuam e o rendimento escolar cai. 

Nesse sentido, para que o investimento social em educação tenha resultados significativos, é importante e necessário também investir em infraestrutura de saneamento. Vemos aí, portanto, uma correlação entre ODS e como o investimento social pode contribuir para a mudança.

As empresas podem fazer esse investimento de algumas formas, incluindo

  • Investimento cruzado: onde a mesma empresa investe em duas ou mais iniciativas que contribuem com pautas socioambientais distintas e complementares na mesma região;
  • Co-investimento: onde investidores diferentes e com frentes de investimento distintas se unem para contribuir com o desenvolvimento de uma mesma região, investindo em iniciativas que contribuem com pautas socioambientais diversas e complementares.

Como destinar os investimentos sociais de forma mais eficaz

Usar tecnologia como grande aliada dos investimentos sociais atrelados à Agenda 2030 pode contribuir para reduzir o atraso gerado pelas consequências da pandemia de COVID-19. Para isso, pode-se casar dados de evolução dos ODS no Brasil com indicadores sociais para saber quais as demandas e necessidades de cada região. Assim, tem-se mais visibilidade de como traçar estratégias e ações concretas para que realmente haja uma mudança social positiva. 

Foi o que a Simbi fez ao elaborar o Mapa de Demanda, funcionalidade da nossa plataforma que permite ao investidor ter conhecimento, à nível municipal, de quais regiões têm maior prioridade de investimento para conseguirem se desenvolver de maneira sustentável. 

A partir do Mapa, criamos as Carteiras de Impacto Social, que permitem um investimento combinado em diferentes organizações, programas e projetos relacionados a uma temática em comum. Elaboradas com o objetivo de maximizar o impacto positivo corporativo, as Carteiras contêm projetos sociais previamente selecionados com base na metodologia de impacto da Simbi. As empresas podem investir utilizando verba direta ou incentivada.

Você pode saber mais sobre essa solução acessando o nosso site.

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